Mulher, o que te impede de colocar a sua cara na tela?
Um papo sobre conteúdo e influência. Mas de verdade.
Hoje é papo de vendaval. E não se preocupe, ele destelhou minha casa antes mesmo de eu vir aqui te ajudar a destelhar a sua rs
Nesse momento, quero que você esqueça qualquer crença sobre si mesma. Esqueça timidez, medo de falar em público, medo de ser vista, medo de permitir que o mundo saiba o que você pensa. Vai correndo e deixe tudo isso para trás! hahaha mas eu tô falando sério.
Deixa de lado, outra hora a gente volta a lidar com cada um desses pontos, até porque ainda precisamos descobrir se eles nos pertencem mesmo, né? Ou se são só reflexo de tudo aquilo que fizeram de nós.
Por agora, vou ser direta com você. Quero que você pense na coisa mais extraordinária que você sabe sobre si mesma. Eu sei que tem algo aí dentro… qualquer coisa. Uma qualidade sua, uma habilidade, um sonho.
Agora me responde: o que impede de você mostrar isso ao mundo?
Quando pergunto o que impede, não quero nenhuma resposta já meio prevista. Nós sabemos tudo aquilo que faz a nossa coragem ser diminuída. Nós sabemos.
Eu quero, na verdade, que você pense sobre o que te impede de se mostrar. De permitir que o mundo conheça você e toda a bagagem que você carrega.
Normalmente nos perguntamos: por que eu falaria sobre isso? Sobre mim? Sobre o que eu faço? Minha carreira?
Mas, na verdade, deveria ser: por que eu não faria isso?
Talvez o que o mundo precisa agora é desse vendaval de coisas que só você tem. Suas ideias, seu jeito de olhar o mundo, de resolver problemas ou de criar tudo aquilo que você precisa pra seguir. Da sua influência. Do que você fala, do que
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Inclusive, isso me lembrou que um dia desses, ao passar o feed do Instagram, eu vi um post que falava sobre a gente criar o conteúdo que queremos ver nas redes sociais.
Em uma época que reclamar da visibilidade de Virginias e afins já é uma rotina… faz muito sentido, né?
Isso me fez pensar nas mil e uma horas que gastamos rolando feeds intermináveis. Será que não poderiam ser melhores aproveitadas do que em milhares de vídeos de desinfluência?
E não, eu não quero que a gente torne produtiva até esse “escape” que acaba sendo as redes sociais.
Pausa pra pensar: será que ainda dá pra chamar assim? Acho que não, né? Conseguir estar longe de uma tela, hoje em dia, é uma fuga. Não mais o contrário.
Longe de mim propor que você pare de assistir memes, vídeos pra deixar salvo e nunca mais voltar, ou de seguir acompanhando aquela figura que tá lutando pra criar uma comunidade e você faz parte dela mesmo sem saber (sim!).
Eu tô falando que essa sensação de que nada na internet parece comunicar de verdade pode ser a falta de um pouco de você nesse universo digital.
A nova tendência do mundo de influência é o que chamamos de “marketing de comunidade”. Ou seja, as pessoas querem se ver no que estão consumindo e isso não é só sobre produtos e marcas. É sobre se conectar, sobre ter interesses e gostos em comum. Gerar conversas.
Eu sei que tudo normalmente envolve negócios e dinheiro… mas o papo aqui é outro.
É que eu acho mesmo que aquele livro que você leu, o banho de mar que tomou, o jantar com a pessoa que você ama ou até mesmo os corres que fez para conseguir chegar viva no final do mês, possam ser o que alguém precisa ouvir e ver em alguma dessas plataformas.
Você pode falar sobre o seu trabalho, sobre um serviço que oferece, pode publicar o que você escreve, contar sobre sua rotina na faculdade ou até mesmo compartilhar dicas sobre qualquer coisa que ache interessante.
E não, você não precisa do melhor microfone, do celular com a melhor qualidade ou saber todas as técnicas de transição que estão virais no mundo do tiktok. Nem aquela sacada máxima de qual é a melhor frase pra começar um vídeo e viralizar. Nadinha de coach.
Afinal, viralizar não é o ponto aqui. Números também não. Eu tô falando daquelas 5 pessoas que te respondem toda vez que você fala sobre determinado assunto no seu perfil, sabe? Sobre o que você pode trocar com as pessoas que vem se conectando digitalmente.
A rede social já faz parte da gente. Pensar em viver melhor nela, com menos kikiki’s e choquei’s e mais influência real que nos faça sentir vontade de seguir caminhando nesse mundo louco é beeeeeem mais interessante, não?
Agora, voltando para aquele papo de colocar a cara na tela:
Você não precisa ser uma “blogueira”, você só precisa descobrir o que te impede de se mostrar ao mundo, mostrar o seu projeto, o que você acredita ou o que quer realizar.
E tá tudo bem que você ache tudo isso uma grande bobagem, viu? Desde que isso seja, de fato, quem você é. Mas se esse seu “achismo” vier coberto de medo e “não-lugares”, talvez tenha chego a hora de você se repensar, minha irmã.
E eu, não sou a melhor e nem a maior referência nisso. Eu apareço e sumo, mas no final, eu sempre ando por aqui escrevendo algo…
E, como eu disse, esse mesmo vendaval passou por aqui antes.
Mas já que me fez pensar, decidi compartilhar e ventar por aí…
Inclusive, se você decidir começar a colocar a sua cara na tela depois de ler esse papo de quarta, me marca, me conta!
Vou adorar ver mais mulheres como nós por aí, sendo do tamanho que são.
Um xêro,
Maria Martini
Eu ameii e colocarei em prática sim
Que tenhamos sempre um ilá de coragem